terça-feira, 28 de junho de 2011

O que os bibliotecários podem fazer para mudarem a realidade atual das bibliotecas?

  •   O curso deveria oferecer disciplinas que ajudassem os estudantes a entenderem melhor as dificuldades dos deficientes, como  uma disciplina que ensinasse braille ou Libras 
  • Os bibliotecários devem considerar-se importantes na função social e educativa
  • Mudar sua visão em relação a própria profissão ou seja  deixar de acreditar que o bibliotecário vai ser sempre aquele que arruma livros nas estantes
  • Estamos em um século de inovações ,forçando-nos a ficar atentos as mudanças,compreendê-las,aceitá-las e socializá-las 
  • não nos submeter aos preconceitos existentes porque o profissional da informação tem que possibilitar o conhecimento á todos 

Acesso para deficientes nas bibliotecas

    A biblioteca já deixou de ser apenas um mero significado de Status social, hoje ela enfrenta o desafio de acompanhar os meios informacionais tecnológicos e inseri-los nos sistemas da biblioteca.
    O acesso á informação hoje é crucial para um bom desenvolvimento de uma sociedade , então surge um problema possibilitar  que seu acervo seja acessado por todos independente de alguma deficiência.No contexto biblioteconômico , considera-se deficientes o usuário portador de limitações visuais, auditiva, física ou mental leve.
   No Brasil , praticamente inexistente biblioteca universitária que garanta o acesso pleno a deficientes físicos,até porque hoje os governos estão mais preocupados em prédios grandiosos e  lindos do que uteis.
   Coisas simples como livros em braille , livros falados e profissionais capacitados para atender esse grupo de usuários podem fazer mudanças no âmbito de uma biblioteca.



  • As mudanças começam no centro do processo
  • Jogar coisas fora . Guardar somente o que for importante
  • Ter uma visão das necessidades do usuário
  • tirar o foco da posse e transferir para o acesso
  • Comprometimento com o todos os usuários e com a sociedade



 Por tanto a cada momento surgem  tecnologias e com elas temos que nos adaptar , não importando qual seja a capacidade física dos usuários da informação.O acesso deve ser para todos.











                        >livro em braille



                               >livro falado




            




         

domingo, 19 de junho de 2011

Apresentação


     É ,caros leitores, quem ainda acha que biblioteca é um lugar para guardar livros velhos ou para ser parque de diversão para os fungos está muito enganado.
    Nosso trabalho é mostrar para todos que as bibliotecas são um lugar de lazer, assim como teatros, cinemas, museus, ou até mesmo um mundo paralelo para quem gosta de viajar.
     Pra começar seria muito bom que vocês realmente soubessem que antes mesmo de existir os livros as bibliotecas já ocupavam um espaço considerável na sociedade. A grande questão é que muitos desconhecem que estas foram palco de diversos rebuliços, alguns envolviam até mesmo a igreja.
     Mas quem é que não gosta de ver o circo pegar fogo?
    Quando escutar por aí que a vida é pra ser vivida não pense que é pleonasmo; por favor complete a frase: A vida é pra ser vivida com emoção. E tenham uma certeza: Na história das bibliotecas existem muitas emoções.
     Que tal ir direto ao ponto? Temos muito o que mostrar pra vocês.

sábado, 18 de junho de 2011

As Primeiras Bibliotecas

 Biblioteca de Nínive

Escrita cuneiforme 
     É considerada a primeira biblioteca da história e crê-se ter sido fundada pelo rei assírio Assurbanipal II (século VII a. C.). Era composta por uma coleção de mais ou menos 25 mil placas de argila (material usado para escrita na época), com textos em escrita cuneiforme – muitos deles bilíngues, em sumério e acádico – sobre o mundo natural, geografia, matemática, astrologia e medicina; manuais de exorcismo e de augúrios; códigos de leis; relatos de aventuras e textos religiosos.
    Nínive, cujo nome significa bela, fica situada na margem ocidental do rio Tigre e foi a capital da Assíria (atual Iraque). Atualmente, e como consequência da guerra no Iraque, Nínive está na lista dos 100 sítios históricos mundiais mais ameaçados, elaborada pelo movimento World Monuments Watch (Observatório dos Monumentos Mundiais).

Biblioteca de Alexandria




   Alexandria, no Egito, ficou famosa por seu Farol e, sobretudo, por sua Biblioteca, que teve seu apogeu entre 290 A.C e 88 A.C, com estimados 600 mil rolos de pergaminho, equivalentes a 120 mil livros.
  Ela serviu como fonte para o renascimento grego helenístico e, o que restou dela, para o renascimento europeu do século XV.
  Apenas um em cada dez clássicos sobreviveu e durante mil anos nada que chegasse perto de sua importância surgiu na humanidade.
  Em sua série Cosmos, Carl Sagan fala sobre as obras que poderiam ser encontradas e que, no entanto, estão perdidas para sempre.

Ptolomeu VIII
  • 88 A.C – Ptolomeu VIII pôs fogo em grande parte da cidade numa guerra civil e dispersou os estudiosos temporariamente.

Júlio César
  • 47 A.C – Júlio César, depois de escapar de ser assassinado, pôs fogo na frota de Alexandria, que por sua vez acabou queimando áreas da cidade, inclusive edificações que continham 40 mil pergaminhos.

Imperador Aureliano


  • 273 D.C. – O imperador romano Aureliano reconquistou o Egito, queimando a parte de Alexandria onde ficava a biblioteca.
Teófilo
  • 391 D.C. – O arcebispo cristão Teófilo incendiou propositalmente a segunda biblioteca de Alexandria, com 40 mil rolos, porque ela estava instalada num templo pagão de Serápis.
  • 645 D.C. – O conquistador muçulmano, Califa Omar, respondeu a um de seus generais que lhe perguntou o que fazer com os famosos livros de Alexandria.
Disse ele:
Se o conteúdo estiver de acordo com o livro de Alá, podemos passar sem eles, porque o livro de Alá é mais do que suficiente. Se, por outro lado, eles contêm ideias que não estão de acordo com o livro de Alá, não há necessidade de preservá-los. Então, vá em frente e destrua-os.
Há quem diga que os livros foram usados para aquecer os banhos públicos de Alexandria. Seis meses foram necessários para consumir todos os volumes.


Biblioteca de Pérgamo  
  A Biblioteca de Pérgamo foi fundada por Atalo I (241-197 a.C.), rei de da cidade de Pérgamo (no Noroeste da atual Turquia), como resposta ao enorme sucesso da Biblioteca de Alexandria.
  
  A rivalidade entre as duas leva o Egito a cortar-lhe o fornecimento de Papiro.Tal obrigou à procura de alternativas, sendo apreciadas as peles de animais, que até eram mais resistentes e duráveis. Mas estas eram um recurso caro e escasso, o que levou ao desenvolvimento de tecnologia para a sua optimização e reutilização, dando origem a um novo suporte, o pergamena, ou pergaminho.

  Em 30 a. C., Marco Aurélio ofereceu o espólio da biblioteca de Pérgamo a Cleópatra do Egito, contribuindo para enriquecer ainda mais a sua rival.

  Fisicamente, a biblioteca compreendia uma grande sala de leitura, com cerca de 180 m2, muito bem ventilada, com prateleiras em todos os lados e uma estátua de Atena no centro. Calcula-se que uma sala desse tamanho abrigaria, no máximo, cerca de 17.000 rolos. Os textos, escritos em papiro e em pergaminho — a palavra "pergaminho", aliás, deriva de "Pérgamo" — a partir do século II, ficavam enrolados nas prateleiras.

  Império Romano
  
 Surgem as primeiras bibliotecas públicas utilizadas pelo império como dominação intelectual. A primeira biblioteca foi fundada em 30 a.C por Asinius Pollio,no Atrium Libertatis.

 Eram normalmente espaços associados a templos ou banhos públicos.

 Na época de Constantino,no início do século IV d.C,terão existido em Roma 28 dessas bibliotecas,que tinham suas principais coleções originadas de saques, resultantes de campanhas contra os territórios fenícios e gregos.


 No Império Romano também multiplicaram-se as bibliotecas particulares: fenômeno de moda,símbolo de riqueza e prestígio.Assim como surgiram as primeiras livrarias e o ofício de copistas(geralmente escravos).

  A instabilidade política que seguiu ao fim do Império Romano, travou o processo de expansão das das bibliotecas iniciado pelos gregos e continuado pelos romanos; o que escapa à destruição é reunido nos conventos e mosteiros, onde o culto dos livros e sua paciente reprodução prossegue como uma das virtudes monacais – nos “scriptoria”, os manuscritos eram conservados, lidos, copiados, traduzidos e ilustrados.

  A riqueza das bibliotecas dos mosteiros (uma colecção de 200 volumes era considerada uma grande biblioteca) dependia da presença de eruditos que, regra geral, se dedicavam também ao ensino (escolas monacais e conventuais) e da sua capacidade para pedirem emprestados manuscritos originais para copiar.

Biblioteca Vivarium

  Flavio magno Aurélio Cassiodoro, romano de origem síria nasceu na Calábria por volta de 485 e morreu por volta de 580. Em um primeiro momento, foi conselheiro do rei Teodorico. Depois da conquista bizantina da Itália, passou paro o lado dos vencedores e mudou para a Constantinopla. Em 555 voltou para as sua terras, em Vivarium, onde edificou um mosteiro dedicado a Santo Martinho que se tornou centro de estudos com a finalidade de adquirir um conhecimento mais aprofundado da Bíblia, par isso sem limitação, as contribuições da cultura pagã e da escola clássica. Em Vivarium Cassiodoro criou o modelo de uma comunidade monástica, em que os estudos bíblicos apoiavam-se na base de uma harmoniosa colaboração de caráter espiritual e manual, e onde uma dignidade especial era dada aos escribas. Eles enriqueceram como trabalho de suas mãos a preciosa biblioteca, coração do mosteiro, que conhecemos melhor de qualquer outra em época anterior aos Corolíngios, pela institutiones. em Vivarium , Cassiodoro e seus colaboradores além de resgatar para a latinidade medieval obras gregas, através , além da tradução criavam obras latinas cristas.


Mundo Árabe

  O mundo árabe escapou a este período romano de barbárie e foram criadas inúmeras bibliotecas contendo manuscritos gregos, traduções em árabe e livros da ciência árabe, acessíveis tanto a professores como a estudantes.
  A mais importante destas bibliotecas foi a de Dar al-ilm (“casa do conhecimento”), fundada em 1004 pelo califa Al-Hakim, no Cairo. Continha mais de 600 000 livros (entre os quais 6500 de matemática e astronomia), assim como livros de filosofia e um globo terrestre, de cobre, construído por Ptolomeu.

Idade Média
  • Séc. XIII: aparecimento das grandes universidades e, consequentemente, das bibliotecas de colégios e universidades;
  • Os scriptoria e as bibliotecas monásticos deixam de ser os únicos centros da vida intelectual;
  • Até ao séc. XVI, os livros deixam de ser guardados nos armaria e passam a ser acorrentados para permitir a consulta local, evitando o roubo.
Idade Moderna
  • Aparecimento das primeiras bibliotecas senhoriais e reais (séc. XIV/XVI);
  • As bibliotecas novamente como símbolo de riqueza, poder e prestígio;
  • As bibliotecas reais, inicialmente com caráter privado, ficam primeiro acessíveis aos sábios e só a partir do séc. XVII se tornam “públicas”.
  • Entre os séculos XIV e XV desenvolvem-se ideias sobre a necessidade de as bibliotecas serem locais de estudo e reflexão e terem, para além de livros, um ambiente propício ao desenvolvimento de atividades intelectuais.
Séc. XXI

 A aceleração da mudança social, aliada à progressiva expansão e fragmentação do conhecimento levam a uma outra fase de evolução, em que a preocupação com o “tipo” de biblioteca tende a desaparecer face à configuração dos serviços bibliotecários como uma totalidade.
  Um sistema independente de origem institucional e um padrão de serviços que torne acessível todo o potencial dos serviços de bibliotecas aos utilizadores potenciais.
  •  a divisão das bibliotecas em vários tipos (universitárias, públicas...) é fruto de condições sociais específicas;
  •  palavras de ordem a partir de meados do século XX:
  •  flexibilidade,
  •  adaptabilidade,
  •  interdependência,
  •  cooperação... E REDES.

http://www.slideshare.net/ladonordeste/histria-das-bibliotecas
http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos07/artigo04.pdf
http://lerparacrer.wordpress.com/2008/09/05/bibliotecas-famosas-biblioteca-de-ninive/
http://livroseafins.com/quem-incendiou-a-biblioteca-de-alexandria/






Biblioteca do Superior Tribunal de Justiça

Datas relevantes:
  • 1948 - Criada em 28 de junho com a finalidade de atender aos Senhores Ministros do Tribunal Federal de Recursos - TFR, com sede no Rio de Janeiro, sob a presidência do Exmo. Sr. Ministro Afrânio Antônio da Costa.
  • 1960 - Instalação do TFR em Brasília, permanecendo a Biblioteca no Rio de Janeiro. 
  • 1969 – Transferência da Biblioteca do Rio de Janeiro para Brasília. 


  • 2010 – A Biblioteca recebe como doação a coleção particular do eminente jurista Caio Mário da Silva Pereira. Trata-se de uma coleção especial formada por 4.100 obras nacionais e estrangeiras dentre elas algumas obras raras. Criação do site de Publicações Seriadas do Superior Tribunal de Justiça e da coleção de Repositório Institucional na BDjur.

Competência:
           À Biblioteca compete organizar, tratar e preservar o acervo bibliográfico, com o objetivo de disseminar a informação jurídica de interesse à atividade judicante e à sociedade. Abaixo destacamos as principais competências:

I - Atender prioritariamente aos pedidos dos Ministros e respectivos gabinetes;

II - propiciar a excelência no atendimento aos Ministros, servidores e demais usuários quanto às solicitações de doutrina e legislação;

III - adotar medidas que proporcionem a segurança e preservação dos documentos sob sua guarda;

IV - coordenar a aquisição de materiais bibliográficos para o acervo da Biblioteca;

V - manter atualizadas as bases de dados dos documentos que compõem o acervo bibliográfico;

VI - realizar pesquisas específicas de doutrina e legislação com o objetivo de subsidiar as decisões emanadas pelos Ministros;
VII - providenciar a divulgação de produtos publicados pela Biblioteca;

VIII - promover o intercâmbio com instituições afins;

IX - participar de redes cooperativas de informação;

X - organizar e guardar, como depositária, as obras editadas pelo Tribunal, além de monografias, dissertações e teses escritas pelos servidores;

XI - orientar e supervisionar as atividades de normalização e padronização bibliográfica dos documentos editados pelo Tribunal;

XII - coordenar a organização dos acervos bibliográficos dos gabinetes dos Ministros;

XIII - submeter à Secretaria de Documentação assuntos relevantes a serem apreciados pela Comissão de Documentação.



Acervo Bbliográfico:
           A Biblioteca Ministro Oscar Saraiva é composta de livros, periódicos, obras de referência, folhetos, teses, separatas e documentos em meio eletrônico (fitas de VHS, DVDs, CDs). É essencialmente voltada para a área jurídica, reunindo no acervo todos os ramos da Ciência do Direito e áreas afins.
           Na organização do seu material bibliográfico adota-se o Sistema de Classificação Decimal Universal (CDU).

            Dispõe também de sistema de código de barras que viabiliza de forma ágil e eficaz o empréstimo das obras (livros e coleções especiais).

           É protegida por um sistema de segurança que, por meio de um sensor magnético adaptado aos livros, acusa na saída, quando estes são retirados do acervo sem efetivação do empréstimo.

          No “hall” de entrada encontra-se um mostruário com as publicações editadas pela Secretaria de Documentação, os livros e periódicos recém adquiridos, folhetos informativos de eventos, bem como jornais de circulação nacional e os Diários Oficial da União e da Justiça disponíveis, diariamente, para consulta. Também estão disponibilizados três terminais de computador para o usuário acessar ao catálogo local e informações gerais.

           Dispõe de uma sala especial, climatizada, que reúne cerca de 1.645 volumes de Obras Raras, as quais estão disponíveis somente para consulta.

            Em razão do seu livre acesso, não é permitida a entrada de usuários portando bolsas, pastas e/ou materiais similares que deverão ser depositados em local apropriado, na recepção, bem como a utilização de aparelhos celulares.

            Os usuários devem deixar o material bibliográfico consultado sobre as mesas e prateleiras, onde os servidores se encarregarão de recolocá-lo nos devidos lugares.
É vedado o consumo de alimentos e bebidas nas áreas de estudo e acervo, tendo em vista a preservação do material bibliográfico.


Seleção de Aquisição:
             A seleção e aquisição do material bibliográfico a ser incorporado no acervo da Biblioteca é realizada pela Seção de Desenvolvimento de Coleções - Sedesc, que faz a pré-seleção dos livros mediante pesquisas nos catálogos impressos e eletrônicos das editoras, sugestões dos Exmos. Srs. Ministros, e demais servidores do Tribunal. Após o preparo da lista de encomenda, é submetida à Comissão Especial para Aquisição, Alienação e Desfazimento de Documentos Bibliográficos para análise e aprovação do pedido de aquisição.

Biblioteca Central de Brasília

  Foi instituída sob o impulso de renovação do ensino superior no Brasil, a UnB apresenta-se desde seus primórdios como uma universidade integrada e, coerente com essa proposta, implantou no país o conceito de biblioteca universitária com centralização total


  A Biblioteca Central da Universidade de Brasília foi criada, em 1962, opondo-se à tradição inadequada de múltiplas bibliotecas dispersas nas várias unidades de ensino das universidades – um sistema oneroso que gerava duplicações desnecessárias de acervo e de processos técnicos e administrativos. Desde então, percorreu uma trajetória ímpar de mudanças, recuos e avanços.

  O edifício de 16.000 m², com capacidade para um milhão de volumes e dois mil usuários, localiza-se na Praça Maior da UnB, lugar que lhe fora destinado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.

  A mudança definitiva da BCE para o seu prédio ocorreu em março de 1973, sem transtornos.

  Nesses 45 anos, a Biblioteca Central da Universidade de Brasília tem atuado como um centro de integração do conhecimento e tem caminhado com o propósito de contribuir para a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão. Vem trabalhando para manter seu acervo diversificado e para a modernização de seus serviços, a fim de melhor atender aos diversos segmentos da comunidade acadêmica, pois a busca pela excelência no atendimento às necessidades de informação dos usuários é a razão primeira de sua existência.

Biblioteca Demonstrativa de Brasília

  A Biblioteca Demonstrativa de Brasília foi inaugurada em 1970 e é vinculada ao Ministério da Cultura e subordinada, ainda, à Biblioteca Nacional. Não é uma biblioteca pública em si, pois seu acervo é composto totalmente por doações.

  Atende pelo nome de “demonstrativa”, visando ser um modelo padrão a outras bibliotecas, além disso, propõe a disseminação e democratização da cultura, não sendo apenas um lugar de estudo, mas também de lazer .

Contém um acervo de cerca de 130.000 exemplares de livros, periódicos entre outros, em número crescente, sendo manuseado por 56 funcionários, onde 5 são bibliotecários, dentre estes, 2 possuem pós-graduação e 25 em formação superior em outras áreas .


  O acervo é dividido em faixas etárias, cada idade tem a sua sala específica, mas isso sem interferir nas normas seguidas pelas bibliotecas mundiais, como por exemplo, a Classificação Decimal Dewey.


  A biblioteca tem em seu sistema de cadastramento por volta de 54.000 usuários, tendo um público eclético. Este grupo tem acesso além do acervo, a programas culturais e a possibilidade de participar de projetos e oficinas, oferecidas pela própria instituição através de parcerias com o ministério da comunicação, escola de música e o grupo, Loucos por arte. Já que quer apresentar a biblioteca à sociedade como forma de lazer.

  Com isso o grau de satisfação é tanto que muitas vezes o usuário não percebe que está dentro de uma biblioteca.

  A parte tecnológica é deficiente, não possui acervo digital, apenas um sistema de recuperação de informação, entretanto possui um site onde é possível encontrar informações sobre os livros que constam no acervo e participa ativamente das redes sociais, facebook, twitter, skoob e em breve no youtube.
  A questão financeira é sanada pelos usuários através de colaborações simbólicas.
  Sua relação com a UnB mantém-se através do estágio supervisionado, pois recebe cerca de 90% dos alunos de graduação em Biblioteconomia.

  A bibliotecária Rita formada em 2004 pela UnB relata a deficiência da instituição em seu fluxo de ensino, no que diz respeito à formação direcionada a bibliotecas públicas e escolares, pois esta direciona o ensino somente ao trabalho técnico.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

História do Livro


Muitos foram os materiais que os homens utilizaram para registrar seus conhecimentos  e experiências, como por exemplo, os sumérios guardavam suas informações em  tijolos de barro, os indianos em folhas de palmeira, os romanos  em tabuas de madeira coberta com cera, os egípcios utilizavam o papiro (planta encontrada às margens do Rio Nilo, onde juntavam- se suas fibras formando uma superfície), logo foi substituído pelo pergaminho(feito de pele de animal) por ser mais resistente. Mas nada do que foi escrito ainda pode ser considerado como um livro.

Papiro Egípcio

                   Um dos pergaminhos dos manuscritos encontrado em 1947, mas que foram escritos entre o séculos I e III d.C. 
Originalmente os textos eram escritos em papiro, depois em pergaminhos e só durante o Império Romano ocorreu uma das transformações que os aproximaram da forma convencional do livro. Nessa época, os juristas decidiram manusear o pergaminho de forma diferente, dobrando-o em quatro ou em oito, chamando esse caderno de volumem, costurando esses cadernos uns aos outros, construíam o que chamavam de códex (códice). Mais tarde, na Idade Média esses códices passaram a conter também iluminuras e miniaturas ilustrativas.

Biblia de Gutenberg
Volumem


O primeiro livro escrito do mundo, em 30 de setembro de  1452, foi uma bíblia escrita em latim.  O acesso aos livros era muito difícil por causa do alto preço, os livros eram escritos a mão por monges e alunos, cada exemplar levava meses para ser concluído. O inventor da prensa foi o alemão Johanes Gutenberg, ele criou dois tipos móveis, que aperfeiçoaram os blocos de impressão já usados na Europa. Introduziu metais e tintas produzidos a base de óleo para facilitar o movimento dos blocos. Ficou sócio de um comerciante que financiou a impressão da bíblia, as paginas do livro não tinha títulos nem números, dois volumes com  1282 páginas, continham o antigo e novo testamento, produzida cerca de 180 cópias. Poucas pessoas tinham condição de comprar o livro.  Maioria das cópias foi vendida para igrejas, mosteiros e universidades.  A bíblia de Gutenberg marca o inicio da produção em massa de livros no ocidente. Em 1990, a revista americana Life apontou o invento como o mais revolucionário do segundo milênio, a frente do desenvolvimento das armas de fogo na China e das observações astronômicas de Galileu.

   A Bíblia de Gutemberg


 A existência do livro se deve a uma sucessão de invenções que possibilitaram a fixação da escrita em um suporte, desenvolvimento de tintas, etc. O papel foi inventado pelo chinês Cai Lun em 105 a.C., que sugeriu a utilização de casca de amora, bambu e grama chinesa como matérias-primas. No século VII esse conhecimento é levado à Arábia por um monge budista, de lá vai para à Europa em 1150 através do domínio mouro, em Valência, Espanha.

Na China o livro mais antigo é o Diamante sutra, uma escritura budista de 11 de maio de 868, que foi impressa em um rolo de papel através de blocos de madeira esculpida. O conteúdo, feito de textos e ilustrações, é de cunho religioso, e é considerado um dos mais importantes documentos do Budismo.


Diamond Sutra

Os Chineses


Os chineses também inventaram o tipo móvel, 400 anos antes de Gutenberg, entre 1041 e 1049. O seu inventor, Pi Shêng, foi um escritor e utilizava argila cozida para fabricá-los. Shên Kua, contemporâneo do inventor, relatou a produção de milhares de cópias, mas não é específico se foram em forma de rolos ou livros. Essas obras impressas eram o que ele chamava de Os cinco Clássicos.
estatua de Pi Sheng
Pi Shêng

Na Idade Média, antes da invenção dos tipos móveis, os livros eram esculpidos em madeira. Um dos mais antigos é Exercitium super Pater Noster (1440), com ilustrações e texto em holandês e latim. A série mais importante é a edição ilustrada do Apocalipse, na segunda metade do século XV, e o Ars Moriendi, de 1450.
Na Europa, alguns especialistas afirmam que o livro mais antigo impresso em forma de códice e com tipos móveis de metal foi um poema conhecido como O julgamento do mundo, impresso entre 1444 e 1447. A impressão é atribuída a Gutenberg e só resta um fragmento da obra, encontrado em 1892, deduz-se que o livro tinha 74 páginas, com 28 linhas cada.
 
O papel é considerado o principal suporte para divulgação das informações e conhecimento humano. Dados históricos mostram que o papel foi muito difundido entre os árabes, e que foram eles os responsáveis pela instalação da primeira fábrica de papel na cidade de Játiva, Espanha, em 1150 após a invasão da Península Ibérica.

 

Final da Idade Média


No final da Idade Média, a importância do papel cresceu com a expansão do comércio europeu e tornou-se produto essencial para a administração pública e para a divulgação literária.
 
 
Gutemberg conseguiu, com o seu invento, suprir a crescente necessidade por conhecimento da Europa rumo ao renascentismo.  A partir do feito, a informação deixou de ser exclusivamente dos nobres e do clero. Ate 1489, já havia prensas como a dele na Itália, França, Espanha, Holanda, Inglaterra e Dinamarca. Em 1500, cerca de 15 milhões de livros já haviam sido impressos.O primeiro livro impresso com tipos móveis, a Bíblia.


A prensa


Gutenberg

Gutemberg







Audiolivro

E com a tecnologia chegamos até o audiolivro, um livro para escutar, a qualquer hora, em qualquer lugar. No final da Primeira Guerra Mundial, soldados que ficaram cegos nas batalhas já faziam uso de fitas de áudio em substituição da leitura. Entretanto, as vendas de audiolivros no formato atual só estouraram a partir dos anos 80, nos Estados Unidos, com a intensificação do processo de globalização e da correria da vida nas grandes cidades.
Longe de querer substituir o hábito de leitura convencional, a popularização do audiolivro, além de proporcionar a inclusão social de deficientes visuais, trouxe uma alternativa para quem gosta de ler, mas não tem tempo. No carro, no celular, no computador, na academia, dentre outras situações que fazem parte de nosso dia a dia, os livros narrados se tornaram companhia e fonte de cultura, quando não poderíamos ler um livro.


http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2002/espaco24out/vaipara.php?materia=0varia
http://abrindoolivro.wordpress.com/2009/07/20/um-pouco-sobre-a-historia-do-livro/
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/prensa-gutenberg-435887.shtml

Curiosidades

Os 3 livros mais vendidos do mundo:
03Alcorão
Exemplares vendidos: entre 600 e 800 milhões



02O Livro Vermelho
Exemplares Vendidos: entre 900 milhões de 2 bilhões




01Bíblia Sagrada
Exemplares Vendidos: entre 2,5 e 6 bilhões


 A maior biblioteca do mundo
 
  A maior biblioteca do mundo é a Biblioteca do Congresso Americano, que fica em Washington D.C., a capital dos Estados Unidos.
  Há de tudo em suas estantes, virtuais ou não: obras raras, os livros mais vendidos atualmente, quadrinhos de todas as procedências, papéis oficiais, veículos impressos, vídeos, discos, fotos, entre outros materiais, totalizando cerca de 130 milhões de itens distintos, apresentados em pelo menos 480 línguas. Entre seus valiosos volumes há inclusive um exemplar da Bíblia de Gutenberg.






As 5 bibliotecas mais belas do mundo


1- Biblioteca da Abadia de St. Gallen, Suíça

2 – Real Gabinete Português De Leitura, Rio De Janeiro, Brasil

3 – Biblioteca do Trinity College, também conhecido como “The Long Room” (algo como “a sala longa”), Dublin, Irlanda 



4 – Biblioteca do Monastério de Melk, Melk, Áustria


5 – Biblioteca Privada de Jay Walker


A primeira biblioteca do Brasil
 
  No Brasil, a primeira biblioteca instituída oficialmente foi a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, cujo acervo inicial (70 mil “peças”, segundo o site da Biblioteca Nacional) foi trazido por D. João VI na sua fuga ao Brasil, em razão da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, em 1808. A data de 29 de outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da fundação da biblioteca que, no entanto, só foi aberta ao público em 1814. Antes disso, só existiam as bibliotecas particulares e as dos conventos, onde o acesso ao público era fechado.