terça-feira, 28 de junho de 2011

O que os bibliotecários podem fazer para mudarem a realidade atual das bibliotecas?

  •   O curso deveria oferecer disciplinas que ajudassem os estudantes a entenderem melhor as dificuldades dos deficientes, como  uma disciplina que ensinasse braille ou Libras 
  • Os bibliotecários devem considerar-se importantes na função social e educativa
  • Mudar sua visão em relação a própria profissão ou seja  deixar de acreditar que o bibliotecário vai ser sempre aquele que arruma livros nas estantes
  • Estamos em um século de inovações ,forçando-nos a ficar atentos as mudanças,compreendê-las,aceitá-las e socializá-las 
  • não nos submeter aos preconceitos existentes porque o profissional da informação tem que possibilitar o conhecimento á todos 

Acesso para deficientes nas bibliotecas

    A biblioteca já deixou de ser apenas um mero significado de Status social, hoje ela enfrenta o desafio de acompanhar os meios informacionais tecnológicos e inseri-los nos sistemas da biblioteca.
    O acesso á informação hoje é crucial para um bom desenvolvimento de uma sociedade , então surge um problema possibilitar  que seu acervo seja acessado por todos independente de alguma deficiência.No contexto biblioteconômico , considera-se deficientes o usuário portador de limitações visuais, auditiva, física ou mental leve.
   No Brasil , praticamente inexistente biblioteca universitária que garanta o acesso pleno a deficientes físicos,até porque hoje os governos estão mais preocupados em prédios grandiosos e  lindos do que uteis.
   Coisas simples como livros em braille , livros falados e profissionais capacitados para atender esse grupo de usuários podem fazer mudanças no âmbito de uma biblioteca.



  • As mudanças começam no centro do processo
  • Jogar coisas fora . Guardar somente o que for importante
  • Ter uma visão das necessidades do usuário
  • tirar o foco da posse e transferir para o acesso
  • Comprometimento com o todos os usuários e com a sociedade



 Por tanto a cada momento surgem  tecnologias e com elas temos que nos adaptar , não importando qual seja a capacidade física dos usuários da informação.O acesso deve ser para todos.











                        >livro em braille



                               >livro falado




            




         

domingo, 19 de junho de 2011

Apresentação


     É ,caros leitores, quem ainda acha que biblioteca é um lugar para guardar livros velhos ou para ser parque de diversão para os fungos está muito enganado.
    Nosso trabalho é mostrar para todos que as bibliotecas são um lugar de lazer, assim como teatros, cinemas, museus, ou até mesmo um mundo paralelo para quem gosta de viajar.
     Pra começar seria muito bom que vocês realmente soubessem que antes mesmo de existir os livros as bibliotecas já ocupavam um espaço considerável na sociedade. A grande questão é que muitos desconhecem que estas foram palco de diversos rebuliços, alguns envolviam até mesmo a igreja.
     Mas quem é que não gosta de ver o circo pegar fogo?
    Quando escutar por aí que a vida é pra ser vivida não pense que é pleonasmo; por favor complete a frase: A vida é pra ser vivida com emoção. E tenham uma certeza: Na história das bibliotecas existem muitas emoções.
     Que tal ir direto ao ponto? Temos muito o que mostrar pra vocês.

sábado, 18 de junho de 2011

As Primeiras Bibliotecas

 Biblioteca de Nínive

Escrita cuneiforme 
     É considerada a primeira biblioteca da história e crê-se ter sido fundada pelo rei assírio Assurbanipal II (século VII a. C.). Era composta por uma coleção de mais ou menos 25 mil placas de argila (material usado para escrita na época), com textos em escrita cuneiforme – muitos deles bilíngues, em sumério e acádico – sobre o mundo natural, geografia, matemática, astrologia e medicina; manuais de exorcismo e de augúrios; códigos de leis; relatos de aventuras e textos religiosos.
    Nínive, cujo nome significa bela, fica situada na margem ocidental do rio Tigre e foi a capital da Assíria (atual Iraque). Atualmente, e como consequência da guerra no Iraque, Nínive está na lista dos 100 sítios históricos mundiais mais ameaçados, elaborada pelo movimento World Monuments Watch (Observatório dos Monumentos Mundiais).

Biblioteca de Alexandria




   Alexandria, no Egito, ficou famosa por seu Farol e, sobretudo, por sua Biblioteca, que teve seu apogeu entre 290 A.C e 88 A.C, com estimados 600 mil rolos de pergaminho, equivalentes a 120 mil livros.
  Ela serviu como fonte para o renascimento grego helenístico e, o que restou dela, para o renascimento europeu do século XV.
  Apenas um em cada dez clássicos sobreviveu e durante mil anos nada que chegasse perto de sua importância surgiu na humanidade.
  Em sua série Cosmos, Carl Sagan fala sobre as obras que poderiam ser encontradas e que, no entanto, estão perdidas para sempre.

Ptolomeu VIII
  • 88 A.C – Ptolomeu VIII pôs fogo em grande parte da cidade numa guerra civil e dispersou os estudiosos temporariamente.

Júlio César
  • 47 A.C – Júlio César, depois de escapar de ser assassinado, pôs fogo na frota de Alexandria, que por sua vez acabou queimando áreas da cidade, inclusive edificações que continham 40 mil pergaminhos.

Imperador Aureliano


  • 273 D.C. – O imperador romano Aureliano reconquistou o Egito, queimando a parte de Alexandria onde ficava a biblioteca.
Teófilo
  • 391 D.C. – O arcebispo cristão Teófilo incendiou propositalmente a segunda biblioteca de Alexandria, com 40 mil rolos, porque ela estava instalada num templo pagão de Serápis.
  • 645 D.C. – O conquistador muçulmano, Califa Omar, respondeu a um de seus generais que lhe perguntou o que fazer com os famosos livros de Alexandria.
Disse ele:
Se o conteúdo estiver de acordo com o livro de Alá, podemos passar sem eles, porque o livro de Alá é mais do que suficiente. Se, por outro lado, eles contêm ideias que não estão de acordo com o livro de Alá, não há necessidade de preservá-los. Então, vá em frente e destrua-os.
Há quem diga que os livros foram usados para aquecer os banhos públicos de Alexandria. Seis meses foram necessários para consumir todos os volumes.


Biblioteca de Pérgamo  
  A Biblioteca de Pérgamo foi fundada por Atalo I (241-197 a.C.), rei de da cidade de Pérgamo (no Noroeste da atual Turquia), como resposta ao enorme sucesso da Biblioteca de Alexandria.
  
  A rivalidade entre as duas leva o Egito a cortar-lhe o fornecimento de Papiro.Tal obrigou à procura de alternativas, sendo apreciadas as peles de animais, que até eram mais resistentes e duráveis. Mas estas eram um recurso caro e escasso, o que levou ao desenvolvimento de tecnologia para a sua optimização e reutilização, dando origem a um novo suporte, o pergamena, ou pergaminho.

  Em 30 a. C., Marco Aurélio ofereceu o espólio da biblioteca de Pérgamo a Cleópatra do Egito, contribuindo para enriquecer ainda mais a sua rival.

  Fisicamente, a biblioteca compreendia uma grande sala de leitura, com cerca de 180 m2, muito bem ventilada, com prateleiras em todos os lados e uma estátua de Atena no centro. Calcula-se que uma sala desse tamanho abrigaria, no máximo, cerca de 17.000 rolos. Os textos, escritos em papiro e em pergaminho — a palavra "pergaminho", aliás, deriva de "Pérgamo" — a partir do século II, ficavam enrolados nas prateleiras.

  Império Romano
  
 Surgem as primeiras bibliotecas públicas utilizadas pelo império como dominação intelectual. A primeira biblioteca foi fundada em 30 a.C por Asinius Pollio,no Atrium Libertatis.

 Eram normalmente espaços associados a templos ou banhos públicos.

 Na época de Constantino,no início do século IV d.C,terão existido em Roma 28 dessas bibliotecas,que tinham suas principais coleções originadas de saques, resultantes de campanhas contra os territórios fenícios e gregos.


 No Império Romano também multiplicaram-se as bibliotecas particulares: fenômeno de moda,símbolo de riqueza e prestígio.Assim como surgiram as primeiras livrarias e o ofício de copistas(geralmente escravos).

  A instabilidade política que seguiu ao fim do Império Romano, travou o processo de expansão das das bibliotecas iniciado pelos gregos e continuado pelos romanos; o que escapa à destruição é reunido nos conventos e mosteiros, onde o culto dos livros e sua paciente reprodução prossegue como uma das virtudes monacais – nos “scriptoria”, os manuscritos eram conservados, lidos, copiados, traduzidos e ilustrados.

  A riqueza das bibliotecas dos mosteiros (uma colecção de 200 volumes era considerada uma grande biblioteca) dependia da presença de eruditos que, regra geral, se dedicavam também ao ensino (escolas monacais e conventuais) e da sua capacidade para pedirem emprestados manuscritos originais para copiar.

Biblioteca Vivarium

  Flavio magno Aurélio Cassiodoro, romano de origem síria nasceu na Calábria por volta de 485 e morreu por volta de 580. Em um primeiro momento, foi conselheiro do rei Teodorico. Depois da conquista bizantina da Itália, passou paro o lado dos vencedores e mudou para a Constantinopla. Em 555 voltou para as sua terras, em Vivarium, onde edificou um mosteiro dedicado a Santo Martinho que se tornou centro de estudos com a finalidade de adquirir um conhecimento mais aprofundado da Bíblia, par isso sem limitação, as contribuições da cultura pagã e da escola clássica. Em Vivarium Cassiodoro criou o modelo de uma comunidade monástica, em que os estudos bíblicos apoiavam-se na base de uma harmoniosa colaboração de caráter espiritual e manual, e onde uma dignidade especial era dada aos escribas. Eles enriqueceram como trabalho de suas mãos a preciosa biblioteca, coração do mosteiro, que conhecemos melhor de qualquer outra em época anterior aos Corolíngios, pela institutiones. em Vivarium , Cassiodoro e seus colaboradores além de resgatar para a latinidade medieval obras gregas, através , além da tradução criavam obras latinas cristas.


Mundo Árabe

  O mundo árabe escapou a este período romano de barbárie e foram criadas inúmeras bibliotecas contendo manuscritos gregos, traduções em árabe e livros da ciência árabe, acessíveis tanto a professores como a estudantes.
  A mais importante destas bibliotecas foi a de Dar al-ilm (“casa do conhecimento”), fundada em 1004 pelo califa Al-Hakim, no Cairo. Continha mais de 600 000 livros (entre os quais 6500 de matemática e astronomia), assim como livros de filosofia e um globo terrestre, de cobre, construído por Ptolomeu.

Idade Média
  • Séc. XIII: aparecimento das grandes universidades e, consequentemente, das bibliotecas de colégios e universidades;
  • Os scriptoria e as bibliotecas monásticos deixam de ser os únicos centros da vida intelectual;
  • Até ao séc. XVI, os livros deixam de ser guardados nos armaria e passam a ser acorrentados para permitir a consulta local, evitando o roubo.
Idade Moderna
  • Aparecimento das primeiras bibliotecas senhoriais e reais (séc. XIV/XVI);
  • As bibliotecas novamente como símbolo de riqueza, poder e prestígio;
  • As bibliotecas reais, inicialmente com caráter privado, ficam primeiro acessíveis aos sábios e só a partir do séc. XVII se tornam “públicas”.
  • Entre os séculos XIV e XV desenvolvem-se ideias sobre a necessidade de as bibliotecas serem locais de estudo e reflexão e terem, para além de livros, um ambiente propício ao desenvolvimento de atividades intelectuais.
Séc. XXI

 A aceleração da mudança social, aliada à progressiva expansão e fragmentação do conhecimento levam a uma outra fase de evolução, em que a preocupação com o “tipo” de biblioteca tende a desaparecer face à configuração dos serviços bibliotecários como uma totalidade.
  Um sistema independente de origem institucional e um padrão de serviços que torne acessível todo o potencial dos serviços de bibliotecas aos utilizadores potenciais.
  •  a divisão das bibliotecas em vários tipos (universitárias, públicas...) é fruto de condições sociais específicas;
  •  palavras de ordem a partir de meados do século XX:
  •  flexibilidade,
  •  adaptabilidade,
  •  interdependência,
  •  cooperação... E REDES.

http://www.slideshare.net/ladonordeste/histria-das-bibliotecas
http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos07/artigo04.pdf
http://lerparacrer.wordpress.com/2008/09/05/bibliotecas-famosas-biblioteca-de-ninive/
http://livroseafins.com/quem-incendiou-a-biblioteca-de-alexandria/






Biblioteca do Superior Tribunal de Justiça

Datas relevantes:
  • 1948 - Criada em 28 de junho com a finalidade de atender aos Senhores Ministros do Tribunal Federal de Recursos - TFR, com sede no Rio de Janeiro, sob a presidência do Exmo. Sr. Ministro Afrânio Antônio da Costa.
  • 1960 - Instalação do TFR em Brasília, permanecendo a Biblioteca no Rio de Janeiro. 
  • 1969 – Transferência da Biblioteca do Rio de Janeiro para Brasília. 


  • 2010 – A Biblioteca recebe como doação a coleção particular do eminente jurista Caio Mário da Silva Pereira. Trata-se de uma coleção especial formada por 4.100 obras nacionais e estrangeiras dentre elas algumas obras raras. Criação do site de Publicações Seriadas do Superior Tribunal de Justiça e da coleção de Repositório Institucional na BDjur.

Competência:
           À Biblioteca compete organizar, tratar e preservar o acervo bibliográfico, com o objetivo de disseminar a informação jurídica de interesse à atividade judicante e à sociedade. Abaixo destacamos as principais competências:

I - Atender prioritariamente aos pedidos dos Ministros e respectivos gabinetes;

II - propiciar a excelência no atendimento aos Ministros, servidores e demais usuários quanto às solicitações de doutrina e legislação;

III - adotar medidas que proporcionem a segurança e preservação dos documentos sob sua guarda;

IV - coordenar a aquisição de materiais bibliográficos para o acervo da Biblioteca;

V - manter atualizadas as bases de dados dos documentos que compõem o acervo bibliográfico;

VI - realizar pesquisas específicas de doutrina e legislação com o objetivo de subsidiar as decisões emanadas pelos Ministros;
VII - providenciar a divulgação de produtos publicados pela Biblioteca;

VIII - promover o intercâmbio com instituições afins;

IX - participar de redes cooperativas de informação;

X - organizar e guardar, como depositária, as obras editadas pelo Tribunal, além de monografias, dissertações e teses escritas pelos servidores;

XI - orientar e supervisionar as atividades de normalização e padronização bibliográfica dos documentos editados pelo Tribunal;

XII - coordenar a organização dos acervos bibliográficos dos gabinetes dos Ministros;

XIII - submeter à Secretaria de Documentação assuntos relevantes a serem apreciados pela Comissão de Documentação.



Acervo Bbliográfico:
           A Biblioteca Ministro Oscar Saraiva é composta de livros, periódicos, obras de referência, folhetos, teses, separatas e documentos em meio eletrônico (fitas de VHS, DVDs, CDs). É essencialmente voltada para a área jurídica, reunindo no acervo todos os ramos da Ciência do Direito e áreas afins.
           Na organização do seu material bibliográfico adota-se o Sistema de Classificação Decimal Universal (CDU).

            Dispõe também de sistema de código de barras que viabiliza de forma ágil e eficaz o empréstimo das obras (livros e coleções especiais).

           É protegida por um sistema de segurança que, por meio de um sensor magnético adaptado aos livros, acusa na saída, quando estes são retirados do acervo sem efetivação do empréstimo.

          No “hall” de entrada encontra-se um mostruário com as publicações editadas pela Secretaria de Documentação, os livros e periódicos recém adquiridos, folhetos informativos de eventos, bem como jornais de circulação nacional e os Diários Oficial da União e da Justiça disponíveis, diariamente, para consulta. Também estão disponibilizados três terminais de computador para o usuário acessar ao catálogo local e informações gerais.

           Dispõe de uma sala especial, climatizada, que reúne cerca de 1.645 volumes de Obras Raras, as quais estão disponíveis somente para consulta.

            Em razão do seu livre acesso, não é permitida a entrada de usuários portando bolsas, pastas e/ou materiais similares que deverão ser depositados em local apropriado, na recepção, bem como a utilização de aparelhos celulares.

            Os usuários devem deixar o material bibliográfico consultado sobre as mesas e prateleiras, onde os servidores se encarregarão de recolocá-lo nos devidos lugares.
É vedado o consumo de alimentos e bebidas nas áreas de estudo e acervo, tendo em vista a preservação do material bibliográfico.


Seleção de Aquisição:
             A seleção e aquisição do material bibliográfico a ser incorporado no acervo da Biblioteca é realizada pela Seção de Desenvolvimento de Coleções - Sedesc, que faz a pré-seleção dos livros mediante pesquisas nos catálogos impressos e eletrônicos das editoras, sugestões dos Exmos. Srs. Ministros, e demais servidores do Tribunal. Após o preparo da lista de encomenda, é submetida à Comissão Especial para Aquisição, Alienação e Desfazimento de Documentos Bibliográficos para análise e aprovação do pedido de aquisição.

Biblioteca Central de Brasília

  Foi instituída sob o impulso de renovação do ensino superior no Brasil, a UnB apresenta-se desde seus primórdios como uma universidade integrada e, coerente com essa proposta, implantou no país o conceito de biblioteca universitária com centralização total


  A Biblioteca Central da Universidade de Brasília foi criada, em 1962, opondo-se à tradição inadequada de múltiplas bibliotecas dispersas nas várias unidades de ensino das universidades – um sistema oneroso que gerava duplicações desnecessárias de acervo e de processos técnicos e administrativos. Desde então, percorreu uma trajetória ímpar de mudanças, recuos e avanços.

  O edifício de 16.000 m², com capacidade para um milhão de volumes e dois mil usuários, localiza-se na Praça Maior da UnB, lugar que lhe fora destinado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.

  A mudança definitiva da BCE para o seu prédio ocorreu em março de 1973, sem transtornos.

  Nesses 45 anos, a Biblioteca Central da Universidade de Brasília tem atuado como um centro de integração do conhecimento e tem caminhado com o propósito de contribuir para a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão. Vem trabalhando para manter seu acervo diversificado e para a modernização de seus serviços, a fim de melhor atender aos diversos segmentos da comunidade acadêmica, pois a busca pela excelência no atendimento às necessidades de informação dos usuários é a razão primeira de sua existência.

Biblioteca Demonstrativa de Brasília

  A Biblioteca Demonstrativa de Brasília foi inaugurada em 1970 e é vinculada ao Ministério da Cultura e subordinada, ainda, à Biblioteca Nacional. Não é uma biblioteca pública em si, pois seu acervo é composto totalmente por doações.

  Atende pelo nome de “demonstrativa”, visando ser um modelo padrão a outras bibliotecas, além disso, propõe a disseminação e democratização da cultura, não sendo apenas um lugar de estudo, mas também de lazer .

Contém um acervo de cerca de 130.000 exemplares de livros, periódicos entre outros, em número crescente, sendo manuseado por 56 funcionários, onde 5 são bibliotecários, dentre estes, 2 possuem pós-graduação e 25 em formação superior em outras áreas .


  O acervo é dividido em faixas etárias, cada idade tem a sua sala específica, mas isso sem interferir nas normas seguidas pelas bibliotecas mundiais, como por exemplo, a Classificação Decimal Dewey.


  A biblioteca tem em seu sistema de cadastramento por volta de 54.000 usuários, tendo um público eclético. Este grupo tem acesso além do acervo, a programas culturais e a possibilidade de participar de projetos e oficinas, oferecidas pela própria instituição através de parcerias com o ministério da comunicação, escola de música e o grupo, Loucos por arte. Já que quer apresentar a biblioteca à sociedade como forma de lazer.

  Com isso o grau de satisfação é tanto que muitas vezes o usuário não percebe que está dentro de uma biblioteca.

  A parte tecnológica é deficiente, não possui acervo digital, apenas um sistema de recuperação de informação, entretanto possui um site onde é possível encontrar informações sobre os livros que constam no acervo e participa ativamente das redes sociais, facebook, twitter, skoob e em breve no youtube.
  A questão financeira é sanada pelos usuários através de colaborações simbólicas.
  Sua relação com a UnB mantém-se através do estágio supervisionado, pois recebe cerca de 90% dos alunos de graduação em Biblioteconomia.

  A bibliotecária Rita formada em 2004 pela UnB relata a deficiência da instituição em seu fluxo de ensino, no que diz respeito à formação direcionada a bibliotecas públicas e escolares, pois esta direciona o ensino somente ao trabalho técnico.